⚜️ SÃO MARCELINO DE CÁRTAGO⚜️ Marcelino foi um sábio e dedicado religioso que viveu por volta de 410 em Cártago, no extremo norte da África, onde ocupava dois cargos de grande importância: era tabelião e tribuno, funcionando, assim, como um porta-voz da população diante das autoridades do Império Romano. Era amigo e discípulo do bispo Agostinho, de Hipona, reconhecido como homem de muita fé e dedicação à Igreja, depois canonizado e declarado doutor da Igreja. Algumas obras escritas pelo grande teólogo bispo Agostinho partiram de consultas feitas por Marcelino. Foram os tratados “sobre a remissão dos pecados”, “sobre o Espírito”, e o mais importante, “sobre a Trindade”, porém nenhum deles pôde ser lido por Marcelino. Em 310, o imperador Diocleciano ordenara ao povo a entrega e queima de todos os livros sagrados. Quem obedeceu, passou a ser considerado traidor da Igreja. Naquele ano, Ceciliano foi eleito bispo de Cártago, mas teve sua eleição contestada por ter sido referendada por um grupo de bispos traidores, os mesmos que entregaram os livros sagrados. O bispo Donato era um desses e defendia que os sacramentos só podiam ser ministrados por santos, não por pecadores, isto é, gente comum. Os seguidores do bispo Donato, portanto, tornaram-se os donatistas, e a Igreja dividiu-se. Marcelino era contrário ao donatismo, pois defendia que os sacramentos podem ser administrados por pessoas comuns, já que ninguém é santo senão Deus. Pouco tempo depois, a Igreja baniu a heresia donatista. Porém, por ser contrário ao donatismo, São Marcelino foi denunciado, preso e condenado à morte. Apenas um ano depois da execução da pena é que o erro da justiça romana foi reconhecido pelo próprio imperador Honório. Assim, a acusação foi anulada e a Igreja passou a reverenciar são Marcelino como mártir. Sua festa litúrgica foi marcada para o dia 6 de abril, data de sua errônea execução. São Marcelino de Cártago, rogai por nós!⚜️ SÃO MARCELINO DE CÁRTAGO⚜️ Marcelino foi um sábio e dedicado religioso que viveu por volta de 410 em Cártago, no extremo norte da África, onde ocupava dois cargos de grande importância: era tabelião e tribuno, funcionando, assim, como um porta-voz da população diante das autoridades do Império Romano. Era amigo e discípulo do bispo Agostinho, de Hipona, reconhecido como homem de muita fé e dedicação à Igreja, depois canonizado e declarado doutor da Igreja. Algumas obras escritas pelo grande teólogo bispo Agostinho partiram de consultas feitas por Marcelino. Foram os tratados “sobre a remissão dos pecados”, “sobre o Espírito”, e o mais importante, “sobre a Trindade”, porém nenhum deles pôde ser lido por Marcelino. Em 310, o imperador Diocleciano ordenara ao povo a entrega e queima de todos os livros sagrados. Quem obedeceu, passou a ser considerado traidor da Igreja. Naquele ano, Ceciliano foi eleito bispo de Cártago, mas teve sua eleição contestada por ter sido referendada por um grupo de bispos traidores, os mesmos que entregaram os livros sagrados. O bispo Donato era um desses e defendia que os sacramentos só podiam ser ministrados por santos, não por pecadores, isto é, gente comum. Os seguidores do bispo Donato, portanto, tornaram-se os donatistas, e a Igreja dividiu-se. Marcelino era contrário ao donatismo, pois defendia que os sacramentos podem ser administrados por pessoas comuns, já que ninguém é santo senão Deus. Pouco tempo depois, a Igreja baniu a heresia donatista. Porém, por ser contrário ao donatismo, São Marcelino foi denunciado, preso e condenado à morte. Apenas um ano depois da execução da pena é que o erro da justiça romana foi reconhecido pelo próprio imperador Honório. Assim, a acusação foi anulada e a Igreja passou a reverenciar são Marcelino como mártir. Sua festa litúrgica foi marcada para o dia 6 de abril, data de sua errônea execução. São Marcelino de Cártago, rogai por nós!


Santuário de Fátima - Belém/PA

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