Precônio Pascal
1. Exulte o céu, e os anjos triunfantes,
Mensageiros de Deus desçam cantan-do.
Façam soar trombetas fulgurantes,
A vitória de um Rei anunciado
2. Alegre-se também a terra amiga,
Que em meio a tantas luzes resplande-ce!
E, vendo dissipar-se a treva antiga,
Ao sol do eterno Rei brilha e se aquece.
3. Que a Mãe Igreja alegre-se igual-mente,
Erguendo as velas deste fogo novo,
E escutem reboando de repente,
O aleluia cantado pelo povo.
Solo: O Senhor esteja convosco.
Resp: Ele está no meio de nós.
Solo: Corações ao alto.
Resp: O nosso coração está em Deus.
Solo: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Resp: É nosso dever e nossa salva-ção.
a) Solo: Sim, verdadeiramente é bom e justo,
Cantar ao Pai de todo coração,
E celebrar seu Filho: Jesus Cristo,
Tornado para nós um novo Adão.
b) Foi ele quem pagou do outro a culpa,
Quando por nós à morte se entregou,
Para apagar o antigo documento,
Na cruz todo o seu sangue derramou.
Resp: Ó noite de alegria verdadeira,
Que une de novo o céu e a terra in-teira!
a) Pois eis agora a Páscoa, nossa festa,
Em que o real Cordeiro se imolou:
Marcando nossas portas, nossas almas,
Com seu divino sangue nos salvou.
b) Esta é, Senhor, a noite em que do Egito,
Retirastes os filhos de Israel,
Transpondo o mar Vermelho a pé en-xuto,
Rumo à terra onde correm leite e mel.
Resp: Ó noite de alegria verdadeira,
Que une de novo o céu e a terra in-teira!
a) Ó noite em que a coluna luminosa,
As trevas do pecado dissipou,
E aos que crêem no Cristo em toda a terra,
Em novo povo eleito congregou!
b) Ó noite em que Jesus rompeu o in-ferno,
Ao ressurgir da morte vencedor:
De que nos valeria ter nascido,
Se não nos resgatasse em seu amor?
Resp: Ó noite de alegria verdadeira,
Que une de novo o céu e a terra in-teira!
a) Ó Deus, quão estupenda caridade,
Vemos no vosso gesto fulgurar:
Não hesitais em dar o próprio filho,
Para a culpa dos servos resgatar.
b) Ó pecado de Adão indispensável,
Pois o Cristo o dissolve em seu amor;
Ó culpa tão feliz que há merecido
A graça de um tão grande Redentor!
Resp: Ó noite de alegria verdadeira,
Que une de novo o céu e a terra in-teira!
a) Só tu, noite feliz, soubeste a hora,
Em que o Cristo da morte ressurgia;
E é por isso que de ti foi escrito:
A noite será luz para o meu dia!
b) Pois esta noite lava todo crime,
Liberta o pecador dos seus grilhões;
Dissipa o ódio e dobra os poderosos,
Enche de luz e paz os corações.
Resp: Ó noite de alegria verdadeira,
Que une de novo o céu e a terra in-teira!
a) Ó noite de alegria verdadeira,
Que prostra o Faraó e ergue os he-breus,
Que une de novo ao céu a terra inteira,
Pondo na treva humana a luz de Deus.
b) Na graça desta noite o vosso povo,
Acende um sacrifício de louvor;
Acolhei, ó Pai santo, o fogo novo:
Não perde, ao dividir-se, o seu fulgor.
Resp: Ó noite de alegria verdadeira,
Que une de novo o céu e a terra in-teira!
a) Cera virgem de abelha generosa,
Ao Cristo ressurgido trouxe a luz:
Eis de novo a coluna luminosa,
Que o vosso povo para o céu conduz.
b) O círio que acendeu as nossas velas,
Possa esta noite toda fulgurar;
Misture sua luz à das estrelas,
Cintile quando o dia despontar.
Resp: Ó noite de alegria verdadeira,
Que une de novo o céu e a terra in-teira!
a) Que ele possa agradar-vos como o Filho,
Que triunfou da morte e vence o mal:
Deus, que a todos acende no seu brilho,
E um dia voltará, sol triunfal.
Todos: Amém.
Comentários
Postar um comentário